Lisbon Green Hackathon 2016

O Lisbon Green Hackathon 2016 já terminou. O evento organizado pela Oficina das Energias inseriu-se na série internacional de eventos Green Hackathon e teve direito a website e facebook próprio. Nele as equipas tiveram 24 horas para usar a programação, eletrónica e criatividade para surgir com uma ideia para um futuro sustentável, sendo então apresentadas as ideias a um juri. Fica então o resumo do evento.

 

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O Hackathon começou com o registo dos participantes por volta das 17h40. Foram ressarcidas as cauções de inscrição, dados cartões de identificação a cada participante e oferecido um welcome bag com brindes e material de divulgação disponibilizados pelos patrocinadores e parceiros do evento.

 

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Os participantes foram sendo encaminhados para a sessão de boas-vindas onde a Organização introduziu o evento. Com a finalidade de divulgar o evento através das redes sociais, foi lançado um desafio aos participantes: publicarem uma foto com hashtag #lisbongreenhackathon. A foto com mais “gostos” ganharia então um power bank da Visual Studio, dado pela Microsoft. Foi feito um agradecimento individual a cada patrocinador, parceiro e apoio tecnológico.

 

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Seguiram-se as fast-talks que contaram com o apoio do Maurício Martins da MILL, Bruno Santos Amaro da TecLabs, Jorge Correia da Puzzle Room e Eduardo Matos da Microsoft, pretendendo-se estimular a criatividade e o espírito dos participantes.

 

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As apresentações prolongaram-se até às sete horas, seguindo-se o jantar no recinto da faculdade, oferecido pela Organização a participantes e convidados. De seguida um pequeno coffee break onde os participantes puderam degustar alguns doces para sobremesa e tomar café. Das ofertas dos nossos parceiros alimentares, foram disponibilizados um bolo d’ “O melhor Bolo de Chocolate do Mundo” e parte dos “Pastéis de Belém”.

 

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Em seguida, deu-se a sessão de brainstorming, com uma adaptação do método de ideação intitulado de “Relay” http://ideationbank.co/relay. Os participantes, em grupos aleatórios de 10 pessoas dispostos em círculo, debateram ideias no âmbito da sustentabilidade, posteriormente, cada elemento apresentou um desafio/problema neste âmbito, escrevendo-o num post-it e colando-o no topo de uma folha A4. Ao fim de 1 minuto, as 10 folhas rodaram em cada circulo, com o intuito de cada um dos elementos contribuir para a solução do desafio/problema apresentado no primeiro post-it, de modo a criar-se uma história para a invenção que viria a resolver esse mesmo problema. No fim, os 4 grupos de 10 discutiram entre si as histórias criadas.

 

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Terminadas as sessões de brainstorming, os participantes foram divididos consoante a sua inscrição: individual ou em equipa. Os participantes individuais foram conduzidos para um pitching de ideias a fim de formarem equipa e saírem da atividade com um tema para o projeto que queriam desenvolver.

 

O pitching de ideias deu-se da seguinte forma:

  • Elevator pitch de exatamente 1 minuto onde os participantes apresentaram uma ideia do projecto ou tema que gostavam de desenvolver, apresentando-se aos restantes e mencionando que tipo de colegas de equipa estavam à procura.
  • Cada participante desenhou então a sua ideia num placard.
  • Depois de todos os participantes terem apresentado a sua ideia, foram dados três post-its a cada participante para poderem votar nas três ideias que acham mais interessantes.
  • As ideias mais votadas, isto é, com mais post-its, foram as selecionadas para serem desenvolvidas no evento. As pessoas responsáveis pelas ideias mais votadas posicionaram-se junto aos papéis com as suas ideias enquanto os restantes participantes “circularam” e conversaram com os representantes, de modo a integrarem-se numa equipa.

 

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Os participantes com equipa foram direcionados para outra sala, onde a atividade realizada foi uma adaptação do método de ideação intitulado de “Joe’s Journey“ (http://ideationbank.co/joes-journey), este método baseia no desenvolvimento da vida de um produto desde a sua criação até ao consumidor . Cada equipa de 4 elementos dividiu-se em 3 grupos (o Início, o Meio e o Fim do desenvolvimento do produto) e sem conversarem entre si, cada um dos grupos preencheu a sua parte da historia. No fim cada equipa verificou se todos os elementos se encontravam na mesma linha de pensamento, se novas ideias nas diferentes etapas da vida da ideia tinham sido criadas ou mesmo se haviam falhas que não tivessem pensado anteriormente.

Eis a equipas formadas (a descrição de cada projecto pode ser encontrada em http://lisbon2016.greenhackathon.com/teams-projects/):

 

Às vinte e duas horas, a Organização abriu oficialmente o período de “hacking”. Num breve discurso, foi apresentada a zona de trabalho, os materiais disponibilizados e ainda dadas recomendações aos participantes sobre os critérios de avaliação do júri e em que moldes deveriam ser apresentados os projectos. Desde então e até às duas da manhã, as equipas foram convidadas a um “escape room” de quinze minutos, dinamizado pela Puzzle Room, parceira deste evento, numa das salas das instalações.

A Pplware esteve a fazer a coberturas das primeiras horas do evento. É possível encontrar o artigo em http://pplware.sapo.pt/eventos/lisbon-green-hackathon-24-horas-dum-futuro-sustentavel/

Superando as expectativas da Organização, os participantes permaneceram toda a noite a trabalhar nos seus protótipos numa maratona intensiva. As equipas puderam contar com o apoio da equipa da Organização responsável pelo aconselhamento de projetos e de manuseamento do material facultado pelos apoios tecnológicos, bem como o apoio especializado do EOT. É também de saudar o espírito cooperativo entre equipas que se ajudaram mutuamente na construção do produto final.

 

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Às 9h30 foi servido o pequeno-almoço aos participantes. Por volta desta hora, muitos dos grupos já tinha os seus protótipos construídos, faltando apenas toques finais e estruturar a apresentação. O “hacking” prolongou-se até às 16h com apenas uma interrupção para o período de almoço. O almoço foi pizza dos parceiros Mr. Pizza.

 

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Pelas 16h15 deu-se o início às apresentações. Cada equipa teria 7 minutos para apresentar o seu projeto, sendo que 4 minutos seriam reservados para dúvidas e comentários do júri. As apresentações estenderam-se até às 19h30.

O painel do júri foi constituído pelo professor Jorge Maia Alves, vice-diretor da Faculdade de Ciências, para uma perspectiva técnica na área da sustentabilidade, pelo Bruno Santos Amaro do Tec Labs, para uma perspectiva de negócio, e pelo Eduardo Matos da Microsoft, para uma perspectiva IT.

 

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As equipas foram avaliadas nas seguintes categorias, num sistema de pontuação de 0-20:

  • Impacto Ambiental: avaliação da influência do hack no ambiente;
  • Inovação: avaliação do carácter diferenciador em relação ao que já foi feito e se apresenta uma melhor abordagem para o problema que pretende resolver;
  • Maturidade Técnica: avalia até que ponto a ideia foi desenvolvida e mostra trabalho do ponto de vista técnico;
  • Ideia de Negócio: avalia o valor de negócio subjacente à ideia em termos de modelos de negócio que o tornem sustentável e financeiramente viável.

 

O prémio “Biggest Environmental Impact Hack” foi atribuído aos SpinOn, o prémio “Best Business Idea” aos ISEL Hackers e, por fim, o prémio “Best Green Hack” aos Green Sputnik.

 

As três equipas vencedoras foram então premiadas:

Green Sputnik – Best Green Hack: que resume a melhor pontuação total nas quatro métricas apresentadas.

Voucher para grupo de 5 pessoas da Puzzle Room + 4 Módulos ESP8266 + 4 Solar chargers

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ISEL Hackers – Best Business Idea: com melhor pontuação na métrica “Ideia de Negócio”;

Voucher para grupo de 5 pessoas da Puzzle Room + Incubação Virtual e 20 horas de mentoria no Tec Labs

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Spin On – Biggest Environmental Impact Hack: com melhor pontuação na métrica “Impacto Ambiental”;

Voucher para grupo de 5 pessoas da Puzzle Room + 4 Módulos ESP8266

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Para surpresa da Organização, os jurados decidiram premiar os vencedores do “Best Green Hack” também com uma Incubação Virtual e 20 horas de mentoria no Tec Labs.

 

O vencedor do desafio das redes sociais lançado no início do evento foi o João Cacho Sá, da equipa Save Ægir.

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A sessão de encerramento deu-se pelas 20h, por parte da organização. Foi feito um agradecimento aos participantes pelo empenho, aos júris pela presença e pelo valor acrescentado ao evento e ainda aos parceiros, patrocinadores e apoios tecnológicos que nos ajudaram a tornar este grande evento possível.

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